Ana Paula de Assis Matias – 3º Semestre.
O tema de hoje é um pouco diferente dos outros que já escrevi. Dessa vez, venho falar sobre um problema e fazer uma reflexão sobre ele, quem sabe não te dou uma solução?
Há mais ou menos 5 mil crianças e adolescentes esperando para serem adotados no Brasil (muitas cidades brasileiras têm menos de 2 mil habitantes!!!!) e mais de 38 mil pretendentes à adoção. Isso porque a grande maioria das crianças e adolescentes prontos para serem adotados tem mais de 7 anos, enquanto aqueles que estão na fila para adotar desejam crianças mais novas. É isso o que diz a campanha do “Adote Um Boa Noite”, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Essa campanha começou em meados do segundo semestre do ano passado. Desde então, várias são as reportagens realizadas por emissoras, os flyers colocados nas estações de metrô e afins. Infelizmente, eu acredito que seja provável que o número de juvenis esperando por uma família tenha aumentado.
Você já conseguiu se imaginar sem uma família?
Não estou dizendo que essas pessoas são desamparadas pelo Estado, mas com certeza não têm o apoio e a base emocional que muitos de nós temos e precisamos. O “tio” e a “tia” que cuidam deles em um orfanato, por exemplo, sempre voltam para suas casas e para suas famílias depois de completarem seu horário de trabalho. Já elas, continuam lá.
Eu fico pensando o tamanho do sentimento de rejeição desses seres humanos em formação, vendo seus amigos indo e eles ficando. Mas, não quero me alongar nesses sentimentos, quero tentar te incentivar a fazer uma coisa a partir de agora.
Eu sei que a maior parte do público leitor do Jornal não pretende ser pai ou mãe logo. Menor ainda, é a quantia que lê os meus textos e tem essa pretensão. Mas vou te dizer: Se cada um de vocês, a partir de agora, sugerir a adoção, especialmente a adoção tardia, para familiares e amigos que têm o sonho de ter filhos e ainda não conseguiram, estará contribuindo para 3 coisas, no mínimo – A felicidade de um filho, a felicidade dos pais e a diminuição desses 5 mil juvenis sem pais nem mães.
Eu acredito que esse número alarmante exista porque é mais fácil educar e moldar uma criança desde o nascimento, do que depois de 7 anos e porque há toda aquela vontade de ter um bebê. Mas queridos, se você é um adulto que está na fila de adoção, está nela por quê? Qual o real motivo de estar na fila de adoção? Acho que por acreditar que o amor e carinho superam qualquer obstáculo, certo? Então, essas crianças já foram bebês e a referência que elas terão na vida, será você.
Agora, você que não está na fila de adoção, nem nunca pensou nisso como solução, comece a pensar. A realização do seu sonho pode estar muito mais perto do que você imagina. Mesmo que queira de qualquer forma ter um bebê, que é um direito seu, adotando-o, impedirá que a estatística ultrapasse 5 mil. Além disso, adotar uma criança, não te impede de ter outros filhos seus. E quer saber de outra coisa? Você realmente acha que ter o “mesmo sangue” é mais importante que o afeto e o amor? Não né? Muitos são os exemplos na sua vida de que isso não significa muito.
Se você ficou muito interessado no tema, quer conhecer melhor essa campanha e/ou não faz ideia de como adotar uma criança no Brasil, acesse o site: http://www.tjsp.jus.br/adoteumboanoite

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