Estando em Washington/DC é obrigatória a visita a Mount Vernon, nome dado a uma área de terras em homenagem de Lawrence Washington – meio irmão mais velho de George Washington – a seu chefe, Almirante Edward Vernon. Como se percebe, o instituto da “puxação de saco” já vigorava a pleno vapor naquela época. George Washington adquiriu a propriedade de Mount Vernon da viúva de Lawrence após sua morte, em 1754. Ele e sua mulher Martha formaram, ampliaram e ajardinaram o casarão, que passou a ser conhecido por Mansion, devido ao seu tamanho estilo aristocrata inglês. Com a “ajuda” de dezenas de escravos e empregados remunerados a fazenda se tornou produtiva no plantio de arroz e tabaco. Tinha tudo concentrado lá, desde almoxarifado, marcenaria, ferraria, cavalariça etc.
A casa de Martha e George Washington hoje um amplo museu, dista 45 milhas da Capital americana, em estrada limpa, organizada, arborizada e florida; Passa por Alexandria, cidade histórica com muitas casas do ínicio de 1800 e outras mais moderninhas, mantendo, porém, o mesmo padrão de construção. À esquerda flui o caudaloso Potomac River, cuja margem até Mount Vernon – ou mais -, é toda um parque com ciclovia bem planejada e executada. Bancos de jardim, pessoas fazendo pic-nic, jogging, cycling etc. Nada de flanelinha, trombadinha, marronzinho, marronzão, polícia, aglomeração etc. Preço fechado ida e volta de van: US 60 por pessoa. Dá para chegar também de barco, via Potomac.
Cheio de gente… Turistas de todo lugar, inclusive americanos, em maioria. Crianças, jovens, adultos, velhos e cadeirantes… Ingresso: US$ 20 (acima de 12 anos); US$ 12 (enter 06/11 anos) e grátis (até 05 anos). Fila longa, mas sem stress. Entrada organizada para o grande hall do teatro, onde é projetado filme sobre a história do local e, claro, também sobre George Washington, que é um “deus” nacional. É o “pai da nação americana”! No Brasil o equivalente é José Bonifácio de Andrada e Silva, mas sem a mesma glamorização. Nem para Dom Pedro I, chamado o Salvador da Pátria, foi dado igual crédito…
George, aliás, teve sua formação militar no exército inglês e foi oficial graduado na Guerra França-Índios, da qual saiu vitorioso. Virou general e liderou os oficiais revolucionários na Guerra da Independência, de cuja batalha igualmente saiu vencedor e virou herói nacional. Chamado “fundador da pátria!” foi seu primeiro presidente por dois mandatos seguidos (1789-1797). Morreu dois anos depois, aos 67, na cama que ainda está exposta no seu quarto no casarão. Seus restos mortais estão depositados na “velha tumba”, próxima à Mansion de Mount Vernon, ao lado dos de Martha. O corpo dele à direita e o dela à esquerda, simétrica e harmoniosamente instalados! (a continuar).
A coluna “Cronículas” nos prestigia com diversas crônicas e textos do professor emérito da Faculdade de Direito do Mackenzie Jeremias Alves Pereira Filho, que lecionou por 40 anos no Mackenzie e foi presidente do Centro Acadêmico
Postado por Rafael Almeida
Siga o JP3
Instagram: @jornalpredio3
Facebook: fb.com/jornalpredio3
Mais notícias e informações:
- Reunião Geral – Início do processo seletivo de voluntários da Assistência Judiciária João Mendes
- Soma Talentos: Programa de incentivo à diversidade racial no mercado jurídico – Mattos Filho Advogados
- Um dia na Eternidade
- Publicado o Boletim de Estágio de Janeiro/2020
- Curso Desconsideração da Personalidade Jurídica: natureza jurídica e aplicação no ordenamento jurídico brasileiro
- Alexandre Dumas, Père des grands romans historiques
- Já vai tarde!
- Reinauguração do Rádio Observatório da Universidade Mackenzie
- JP3 conversa com a Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB – SP Subseção Butantã
- Nos anos 1950…
Jornal Prédio 3 – JP3, é o periódico on-line dos alunos e antigos alunos da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, organizado pelo Centro Acadêmico João Mendes Júnior e a Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito do Mackenzie (Alumni Direito Mackenzie). Participe e escreva! Siga-nos no Instagram!

Deixe um comentário