Gabriella Assalis
gabriellaassalis@hotmail.com
Morte da Marielle Franco. Massacre do Paraisópolis. Intervenção federal na favela do Rio de Janeiro.
Inúmeras notícias como essas diariamente tomam conta da mídias jornalísticas do Brasil.
Coincidência?
A resposta intragável à sociedade é que toda esta violência insurge da atuação letal da polícia nas ruas do país. A letalidade é tamanha que a questão tomou parte na Corte Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH).
O caso que criou caos na Corte foi o aflituoso Mães de Maio, que ocorreu na região de Osasco de São Paulo. Apesar da cobrança do órgão internacional sob as instituições locais, nada parece ter mudado.
O mesmo acontecimento de 2006 continua se repetindo ordinariamente nas comunidades de todo o país. Relatos de agressões físicas, morais e mortes inescrupulosas se tornaram comuns a polícia. E por quê?
Por qual razão pessoas, especificamente de determinados grupos, se sentem tão ameaçadas pelos que teoricamente deveriam ser os seus protetores? Estaria a polícia com medo? Se sim, por quê seu medo é tão seletivo?
A letalidade policial tornou- se um assunto que necessariamente precisa ser combatido, e não somente na esfera estatal, mas obrigatoriamente na desconstrução de um pensamento elitista, racista e autoritário que permeia a mente da sociedade.
Afinal, até quando irá permanecer a ideia de que jovens de comunidade devam ser massacrados por um baile funk enquanto que a elite noturna, pelos mesmos comportamentos, fica isenta de penalização? Se permanecemos assim não teremos apenas um sistema penal falho, mas uma sociedade com um pensamento carente de humanidade.
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Postado por Matheus Melo
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