Eneamir Vieira
Praticamente todos já ouvimos a frase acima, por um simples aborrecimento, sem a mais remota real intenção de matar alguém. Mas em muitas situações vidas são ceifadas, por motivos diversos: assalto, desavença, vingança, acerto de contas etc. Aprendemos ainda em tenra idade, que a arma nos “servirá” para enfrentarmos alguém. Tão clara é sua finalidade – matar alguém – quão forte é o fascínio que exerce sobre algumas pessoas. Ela multiplica nossa ferocidade, ficamos mais poderosos que os demais, cujas vidas passam a depender de nossa decisão e simples apertar do gatilho. Diante do potencial destrutivo da pessoa armada a vida e as pessoas ficam dependentes de sua vontade e ação.
A violência humana levou às armas ou a invenção desses instrumentos de matar a potencializou? O fato é que somente os humanos passaram a contar com as armas de fogo e elas os tornaram mais agressivos e matadores.
A questão das armas de fogo passou a ser relevante em todo ordenamento jurídico, pois há que definir a permissão e os critérios para a aquisição e porte. Estabelece-se, então, o debate: de um lado, aqueles que lutam por uma população armada; do outro os que acham irracional permitir armas aos cidadãos comuns. Cada lado organiza-se em entidades, realiza pesquisas, apresenta teses, dados e argumentos em defesa do seu ponto de vista.
Até 2003 a questão não era latente no Brasil, pois a comercialização era praticamente livre, o porte facilitado. O crescimento das mortes com armas levou à edição da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), que em seu artigo 35 propunha o fim da comercialização de armas e munições no País, dispositivo sujeito a referendo posterior. Em 2005, em referendo popular, os brasileiros votaram pela contiguidade da comercialização, rejeitando o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento.
Desde então o debate se acirrou e os defensores das armas vêm ganhado terreno, não obstante as autoridades e especialistas de segurança afirmarem que o cidadão armado não estará mais seguro. Sem contar os riscos que a arma representa para todos que com ele convive. É mesmo de matar!

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