Quem olha para os refugiados?

Por Isabela da Silva Aquino

 Ao longo da história, povos foram reconhecidos pelas alarmantes perseguições e preconceitos em países que vivem em um cenário constante de guerras, ditadura, e embates religiosos. Com isso, a produção de um movimento de dispersão em massa foi gerado com finalidades distintas, mas com uma acima de todas: seres humanos, na busca pela sobrevivência, que por consequência tornam-se obrigados a deixarem a sua terra natal, por causa de  conflitos internos e externos intermináveis. Dessa forma, ao  tratarmos de uma crise humanitária, na qual toda a sociedade está envolvida, o tema  faz-se  de grande importância ao ser debatido e compreendido por todos, para que haja um mínimo de conscientização a respeito do mesmo.

A guerra atual no Afeganistão,  provocada pelo Talibã, onde o mesmo assumiu o controle da capital Cabul e tomou o governo do Afeganistão, torna-se importantíssima na temática, afinal, o sistema é visto como rígido e inflexível em vários aspectos sociais, principalmente voltado às mulheres. Sem contar os  ataques complexos em centros urbanos e postos militares os quais têm gerado uma onda de assassinatos seletivos que tem aterrorizado os civis, levando a população a fugirem pelo medo presente. 

O Brasil revela um caráter solidário e acolhedor para com essas pessoas necessitadas, recebendo-as de forma legal, acolhendo em lugares próprios e dando oportunidade de renovação para famílias que tiveram que largar absolutamente tudo em seus locais de origem, por conta de conflitos incessantes. Logo, o questionamento presente em torno desta grande problemática vivida pelo mundo, mas mais especificamente  reportado ao Brasil é:  Possuímos uma  capacidade máxima para suportar e acomodar esses indivíduos carentes de boa ação?   A resposta para essa indagação se faz de maneira imprecisa, pois, desde o princípio, o país enfrenta crises em diversas vertentes, como no ramo da política, economia, saúde, educação e afins, mas, por outro lado, a solidariedade se alastra no palco brasileiro, fazendo com que os estrangeiros se sintam amparados, tendo em vista que o refúgio é um direito humano reconhecido e assegurado, necessitando da proteção do país acolhedor.

 O assunto apresenta diversas espécies e linhas de pensamento para se discutir acerca. Diante disso, atribui-se um valor dogmático para considerar singular as características presentes nas raças, etnias, línguas e nações, de todos os povos, sem restrições. 

Cabe ressaltar que o meio acadêmico tem grande relevância na temática, pois desperta um olhar sensível a tais questões perante os alunos, e,  consequentemente, gera o início de uma mudança em um âmbito tão complexo perante esfera mundial, que acarreta problemas como a falta de responsabilidade a respeito das pessoas de nacionalidade distintas que ingressam no nosso país, demonstrando assim que a base educacional proporciona progressão significativa e adequada ao futuro. 

Desta forma, conclui-se que é fundamental o olhar humanitário para essas questões graves e preocupantes,  justamente por se tratar de vidas em riscos, sendo substancial o caráter generoso e hospitaleiro de todos os países que, de fora, enxergam e compreendem a necessidade inevitável destes povos em situações vulneráveis.

Publicado por Isabela da Silva Aquino


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