Em 08 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Muito além das homenagens, a data é marcada por resistência e pela memória daquelas que vieram antes de nós e lutaram em prol de direitos, igualdade e respeito. Sabendo que ainda há muito a ser conquistado, o JP3 traz uma lista com oito mulheres que representam as mais diferentes faces do feminismo e que usam de seu espaço para influenciar cada vez mais pessoas.
Letticia Munniz
Com mais de 700 mil seguidores no Instagram, a modelo e influenciadora capixaba busca descontruir padrões de beleza nas redes sociais e cultivar o amor próprio entre as mulheres. Gosta de usar a expressão “my size”, e não “plus size”, como uma forma de defender que não há nada “sobrando” em seu corpo. Apoiadora do futebol feminino, Letticia fundou o projeto “Jogue como uma garota”, que busca empoderar mulheres através do esporte.
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Djamila Ribeiro
Mestra em filosofia política, colunista na Folha de São Paulo e na Elle Brasil e autora do best-seller “Pequeno manual antirracista“, que recebeu o prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas, Djamila é uma das maiores protagonistas do movimento negro e feminista no país. A pesquisadora tem como objetivo difundir e democratizar o conhecimento, em especial através da publicação de produção intelectual de negros e negras e por meio da Coleção Feminismos Plurais, da qual é coordenadora e idealizadora.
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Mag Halat
Formada em arquitetura, a brasileira descendente de libaneses nunca exerceu a profissão. Desde 2016, trabalha com moda e maquiagem nas redes sociais, em especial no Youtube, onde possui um canal com mais de 250 mil inscritos. Por meio de tutoriais de maquiagem e vídeos de apresentação da cultura árabe, a influenciadora tenta romper com estereótipos e desmistificar o islamismo. Em um de seus vídeos, Mag conta que nem sempre usou o hijab (véu islâmico) pois tinha medo de ser julgada. Hoje, diz que pretende criar a filha dentro da religião, mas que dará a ela a mesma oportunidade que teve de poder escolher se deseja ou não usar o véu.
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Joênia Wapichana
Nascida em Roraima, de etnia Wapichana, Joênia foi a primeira mulher indígena a ser eleita para o cargo de deputada federal. Também foi a primeira mulher indígena a se formar em direito no Brasil, pela Universidade Federal de Roraima, além de possuir mestrado em direito internacional pela Universidade do Arizona. Em 2018, Joênia recebeu o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas, o qual já foi entregue a personalidades como Martin Luther King, Nelson Mandela e Malala Yusafzai. A deputada atua em Brasília em prol da demarcação de terras e dos direitos dos povos indígenas.
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Rupi Kaur
Indiana criada no Canadá, a jovem de 28 anos publicou, em 2014, de forma independente, o livro “Milk and Honey” (“Outros jeitos de usar a boca”, no Brasil). O sucesso foi tanto que no ano seguinte a editora Andrews McNeel Publishing decidiu publicar a obra, que em 2017 já havia vendido 2,5 milhões de cópias no mundo todo e sido traduzida para 25 idiomas. A escritora busca abordar temas como o amor, a perda, a violência, a feminilidade e o empoderamento. Em 2015, Rupi também protagonizou um controverso episódio envolvendo o Instagram, em que um de seus ensaios fotográficos, que abordava o tema “menstruação”, foi excluído pela rede social, por supostamente violar as diretrizes da comunidade.
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Mariana Torquato
Mariana Torquato nasceu sem parte do braço esquerdo. Em 2016, diante da falta de representatividade das pessoas com deficiência (PcDs) após uma polêmica campanha da revista Vogue em apoio aos Jogos Paralímpicos, a catarinense decidiu criar o canal “Vai uma mãozinha ai?” no Youtube, que se tornou o maior canal brasileiro de PcDs da plataforma. A jovem busca trazer informação e combater o capacitismo por meio de vídeos explicativos e reagindo a comentários e memes preconceituosos postados nas redes sociais.
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Ana Hikari
Em 2017, foi ao ar a temporada “Viva a Diferença” da novela Malhação, em que Ana Hikari interpretou a personagem Tina. Foi a primeira vez em 50 anos de história da Rede Globo que uma atriz de ascendência asiática ocupou um papel de protagonista. Além de bissexual assumida e defensora dos direitos LGBT+, Ana é militante do feminismo amarelo e usa suas redes sociais para trazer informação e debate sobre a vertente para seus mais de 1 milhão de seguidores.
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Rayssa Leal
A última mulher da lista é, na verdade, ainda uma menina. Em 2019, com apenas 11 anos, Rayssa Leal foi campeã do Street League Skateboarding, o campeonato mundial de skate. Em uma modalidade que, historicamente, é voltada apenas ao público masculino, Rayssa vem ocupando seu espaço e parece ter um futuro brilhante pela frente. Em um post nas redes sociais, a hoje adolescente escreveu: “Nós podemos sonhar os mesmo sonhos que um menino, nós podemos ir longe e realizar grandes coisas. Nós temos o poder de fazer o que quiser, NÓS MERECEMOS SER FELIZ”. Rayssa parece já ter consciência do difícil caminho que precisará percorrer, mas não parece que vai desistir tão fácil.
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Publicado por Rafaela Cury
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