Por Leonardo Mariz e Paulo Pereira
Diante da abertura do processo seletivo para a composição da 24ª turma da Escola de Formação Pública (EFp), programa de formação de lideranças em Direito Público mantido pela Sociedade Brasileira de Direito Público (SBDP), o AfroMack convida todas as pessoas negras estudantes de Direito a participar de um encontro com o objetivo de promover diálogos instigantes sobre a oportunidade.
A reunião acontecerá no sábado, dia 21/11, às 14h, e contará com a presença de atuais e ex-alunos da EFp, que contribuirão com relatos pessoais acerca do que muitos chamam de “a melhor experiência da graduação”, além de sanar dúvidas e compartilhar dicas e informações sobre o processo seletivo.
Para participar do evento, inscreva-se aqui
Considerando que a EFp declara, nos termos do edital, o compromisso de adotar critérios de diversidade racial e socioeconômica na seleção da turma de 2021, o coletivo negro da Universidade Mackenzie expressa o seu engajamento com a ampla divulgação do projeto e com o fomento à pluralidade nas instituições, mediante à inclusão de pessoas negras.
O meio acadêmico ainda é um espaço elitista e majoritariamente branco. No entanto, iniciativas pautadas no combate às desigualdades raciais vêm transformando a realidade, de modo que portas começam a se abrir para que pessoas negras não apenas entrem na faculdade, mas que permaneçam e se destaquem no ambiente universitário.
O direito, historicamente, reverbera o racismo nas mais variadas frentes e é justamente por isso que grandes intelectuais como o professor Adilson José Moreira, em seu livro “Pensando como um Negro”, reivindicam a construção de novas epistemologias com o potencial de engendrar hermenêuticas capazes de combater a discriminação.
Assim, é de suma importância que estudantes negros ocupem espaços de discussão sobre o direito público e que tenham a oportunidade de acessar subsídios de formação na pesquisa científica de qualidade, nos métodos empíricos de análise do judiciário e da sociedade, bem como de estímulos para a liderança e preparo para a docência.
Lutar por igualdade racial significa conjugar uma série de esforços individuais e coletivos. Vislumbrando a academia também como um “lugar de luta”, trabalhamos incessantemente para a formação de acadêmicos negros que se projetem como juristas brilhantes, e que tragam perspectivas anti-hegemônicas para o pensamento jurídico brasileiro.
Publicado por Paulo Pereira
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