Por Luana Carvalho
O plano, traduzido para “Operação Ponte de Londres”, foi desenvolvido em 1960 e estabelece o que deve acontecer após a morte da Rainha Elizabeth II. Um memorando revelou quais são os planos oficiais da realeza para o dia da morte da monarca, sendo que os procedimentos detalhados foram divulgados pelo site Politico.
Se a rainha falece-se fora do Palácio de Buckingham (seja na Sandringham House, em Norfolk, ou em Balmoral, na Escócia), seu corpo deveria ser transportado de volta a Londres. No dia de sua morte, o seu secretário particular deverá mandar uma mensagem para o Primeiro Ministro do Reino Unido, contendo a frase “The London Bridge is down”, traduzida para “A Ponte de Londres caiu”. A partir de então, todos os 15 chefes de governo dos países em que a rainha é chefe de estado, serão avisados internamente, seguidos pelos membros do Commonwealth.
Após esses comunicados, a mídia será informada e um aviso será colocado nas portas do Palácio de Buckingham. Assim, o Príncipe Charles, sucessor direto da rainha, deverá ser declarado como rei. No Reino Unido o comércio e serviços irão fechar por um dia.
Imediatamente após a morte, um memorial fechado para ministros acontecerá na catedral de São Pedro, também conhecida como Abadia de Westminster. Embora planejada com antecedência, o documento afirma que a cerimônia deverá parecer “espontânea”.
Já no dia seguinte à morte, Charles deverá fazer seu primeiro discurso como rei, e no Hyde Park, em Londres, serão colocados 41 canhões em sua homenagem. Assim, o rei terá que fazer um tour pelo Reino Unido, visitando as capitais de cada país. Nesse tempo, o corpo da rainha permanecerá no Palácio de Buckingham.
No quinto dia, o corpo será transferido para o Palácio de Westminster, para que a população possa prestar suas homenagens durante três dias. Além disso, um memorial público, que provavelmente deve ser televisionado, acontecerá na capela de São George, no Castelo de Windsor. O funeral está planejado para ocorrer dez dias após a morte da Rainha, sendo que seu corpo será enterrado na capela memorial Rei George VI. O caixão ficará ao lado de onde estão enterrados seus pais, sua irmã, a Princesa Margaret, e Duque Philip, seu esposo. O dia do funeral será oficialmente feriado, sendo que às 11 da manhã, o Big Ben deve tocar. Ainda, 2000 convidados estarão presentes na Westminster Abbey.
Assim, com os últimos acontecimentos que abalaram o mundo no dia 08/09, o protocolo detalhadamente criado deverá ser seguido. Um ano após o funeral, deverá ocorrer a coroação oficial do rei Charles, sendo que o dia será feriado nacional. Estima-se que todo esse procedimento custará bilhões de libras para os bancos do Reino Unido, afinal uma nova moeda será impressa com o rosto do novo rei, e o mesmo deverá ocorrer com selos, passaportes e uniformes da polícia. O hino nacional mudará para “God save the King”, sendo traduzido para “Deus salve o rei.” Assim, espera-se grandes mudanças mundialmente na monarquia britânica. Como por exemplo, na Austrália há um forte movimento pela independência, e a morte da rainha poderá ser o estopim para tal, podendo iniciar o enfraquecimento final da monarquia britânica.
Publicado por Luana Carvalho
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