Por Jade Gomes de Souza
A educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal. É através dela que a filha de um camponês pode se tornar uma médica, que o filho de um mineiro pode se tornar o diretor da mina, que uma criança de peões de fazenda pode se tornar o presidente de um país.
nelson mandela
A violência, que de acordo com o dicionário da língua portuguesa Aurélio é a “opressão, constrangimento físico ou moral”, sempre esteve presente na sociedade desde os mais remotos tempos. A violência, que é o gênero, engloba, como uma de suas espécies de violência, a violência contra as mulheres. Estas, devido à cultura patriarcalista vigente no corpo social dos países, sempre estiveram em situação de submissão, sendo vistas, tanto pelos seus compatriotas quanto pelo Estado, como objetos indignos de exercerem a própria cidadania, isto é, o direito ao voto e à elegibilidade política, pois esses direitos estavam restritos aos homens.
Contudo, a Revolução Industrial, seguida da segunda guerra mundial, mostrou as mulheres que elas possuíam potencial para exercerem cargos outrora restritos aos homens, pois quando eles foram para a guerra as mulheres que assumiram os seus postos nas indústrias, em setores como gerência e presidência de empresas, incluindo, aliás, o manuseio de máquinas de grande porte. Isso causou uma inovação no papel social da mulher, essa inovação trouxe consigo atritos, já que elas, ao romperem com os estereótipos do que é ser mulher – ficar em casa; cuidar apenas do lar; não estudar; não trabalhar, pois o homem exerce o papel social de provedor do lar -, passaram a sofrer violência de seus companheiros.
A lei 11.340 criada em 2006 e batizada como “Lei Maria da Penha”, devido ao caso que inspirou sua criação, prevê no seu artigo 22 medidas protetivas a fim de coibir tal violência. Porém, tais medidas têm sido ineficientes para conter a violência que cresce de maneira exponencial no país, isso, dentre os fatores, apenas os homens ascendem no mercado de trabalho, sendo as mulheres totalmente dependentes e submissas a eles, não tendo, portanto, autonomia e independência, financeira e emocional, para quebrar esse ciclo de violência. Diante do que fora exposto, surge o seguinte questionamento: qual a contribuição da educação, como os cursos técnicos profissionalizante, no combate à violência doméstica no Brasil?
A fim de analisar essa problemática, esta pesquisa visa avaliar a contribuição dos estudos no combate à violência doméstica no Brasil. O método a ser realizado para a análise é o método indutivo. Desse modo, objetiva-se em um primeiro momento analisar o que a lei Maria da Penha conceitua como violência contra as mulheres. Em um segundo momento verificar o perfil da vítima e do agressor e, por fim, pesquisar a contribuição dos estudos, como os cursos técnicos profissionalizante, no combate à violência doméstica no Brasil.
A pesquisa realizada, portanto, apresenta-se como um tema de inegável relevância, pois busca analisar como o desenvolvimento pessoal e profissional da mulher, outrora vitima de violência domestica, podem ser alcançados, através da educação, implicando na retomada da sua autonomia nas principais áreas, como a financeira. Com isso, para conferir na íntegra o artigo, clique aqui.
Publicado por Jade Gomes de Souza
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