Dois exércitos, um de frente para o outro.
Silêncio no campo, murmúrios no exterior.
“Leia? Leia?”
“Leia não. Lydia”
Um a um, iniciam-se os movimentos.
Infantaria, Cavalaria, Capelães e engenheiros.
Mas nenhum contato.
O líder de um dos exércitos, logo, se abriga com o Roque de um engenheiro.
Eis, então, que um Coronel, uma verdadeira Dama, realiza a primeira investida, ceifando um Capelão inimigo.
A batalha começa.
Soldado contra Soldado.
Engenheiro contra Cavaleiro.
Ao mesmo tempo, o perfumado cheiro de café adentra o campo.
O combate cessa.
Dois Capelães, nove Soldados, Três Cavaleiros e um Engenheiro haviam caído.
Silêncio no campo, murmúrios no exterior
“Descafeinado, por favor”
Novas movimentações.
Soldados percorrem a terra de ninguém.
O último Cavaleiro, realiza uma carga solitária contra o temível Coronel.
A Dama cai.
Mas a que preço! Tão logo foi vítima de um mero soldado, um peão neste jogo.
Finalmente a batalha se aproximava do fim! Restavam em campo apenas os líderes, dois engenheiros e um peão.
O silêncio do campo era carregado de tensão, os murmúrios do exterior eram vazios e descompromissados.
“Então ela falo prá mim, mano…”
Sem muitas opções, com a perspectiva de ser aniquilado, o líder decide por promover a patente de Coronel o bravo soldado que ainda resistia à seu lado.
Com seus novos poderes e localizado em território inimigo, o recém Coronel inicia um ataque ousado.
Um engenheiro cai.
Em meio a manobras para tentar derrubar o Coronel o último engenheiro, apesar de forte como uma torre, comete um deslize e logo é abatido pelo Líder inimigo.
Agora o fim era certo! Cercado pelo bravo Coronel e pelo seu par, não havia escapatória!
“Afe.., você ganhou”
O Líder caiu, preferindo ir pelas suas próprias mãos do que pelas do inimigo.
“Não seja um mal perdedor! O que acha de eu te pagar um café?
“Chocolate, por favor “
Escrito por Lilla
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